LINUX E O SISTEMA GNU

Por Richard Stallman:
O projeto GNU começou há 12 anos atrás com o objetivo de
desenvolver um sistema operacional Unix-like totalmente livre. Livre
se refere à liberdade, e não ao preço; significa que você está livre
para executar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software.
Um sistema Unix-like consiste de muitos programas diferentes. Nós
achamos alguns componentes já disponíveis como softwares livres --
por exemplo, X Window e TeX. Obtemos outros componentes
ajudando a convencer seus desenvolvedores a tornarem eles livres --
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por exemplo, o Berkeley network utilities. Outros componentes nós
escrevemos especificamente para o GNU -- por exemplo, GNU
Emacs, o compilador GNU C, o GNU C library, Bash e Ghostscript. Os
componentes desta última categoria são "software GNU". O sistema
GNU consiste de todas as três categorias reunidas.
O projeto GNU não é somente desenvolvimento e distribuição de
alguns softwares livres úteis. O coração do projeto GNU é uma idéia:
que software deve ser livre, e que a liberdade do usuário vale a pena
ser defendida. Se as pessoas têm liberdade mas não a apreciam
conscientemente, não irão mantê-la por muito tempo. Se queremos
que a liberdade dure, precisamos chamar a atenção das pessoas
para a liberdade que elas têm em programas livres.
O método do projeto GNU é que programas livres e a idéia da
liberdade dos usuários ajudam-se mutuamente. Nós desenvolvemos
software GNU, e conforme as pessoas encontrem programas GNU ou
o sistema GNU e comecem a usá-los, elas também pensam sobre a
filosofia GNU. O software mostra que a idéia funciona na prática.
Algumas destas pessoas acabam concordando com a idéia, e então
escrevem mais programas livres. Então, o software carrega a idéia,
dissemina a idéia e cresce da idéia.
Em 1992, nós encontramos ou criamos todos os componentes
principais do sistema exceto o kernel, que nós estávamos
escrevendo. (Este kernel consiste do microkernel Mach mais o GNU
HURD. Atualmente ele está funcionando, mas não está preparado
para os usuários. Uma versão alfa deverá estar pronta em breve.)
Então o kernel do Linux tornou-se disponível. Linux é um kernel livre
escrito por Linus Torvalds compatível com o Unix. Ele não foi escrito
para o projeto GNU, mas o Linux e o quase completo sistema GNU
fizeram uma combinação útil. Esta combinação disponibilizou todos
os principais componentes de um sistema operacional compatível
com o Unix, e, com algum trabalho, as pessoas o tornaram um
sistema funcional. Foi um sistema GNU variante, baseado no kernel
do Linux.
Ironicamente, a popularidade destes sistemas desmerece nosso
método de comunicar a idéia GNU para as pessoas que usam GNU.
Estes sistemas são praticamente iguais ao sistema GNU -- a principal
diferença é a escolha do kernel. Porém as pessoas normalmente os
chamam de "sistemas Linux (Linux systems)". A primeira impressão
que se tem é a de que um "sistema Linux" soa como algo
completamente diferente de "sistema GNU", e é isto que a maioria
dos usuários pensam que acontece.
A maioria das introduções para o "sistema Linux" reconhece o papel
desempenhado pelos componentes de software GNU. Mas elas não
dizem que o sistema como um todo é uma variante do sistema GNU
que o projeto GNU vem compondo por uma década. Elas não dizem
que o objetivo de um sistema Unix-like livre como este veio do
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projeto GNU. Daí a maioria dos usuários não saber estas coisas.
Como os seres humanos tendem a corrigir as suas primeiras
impressões menos do que as informações subseqüentes tentam
dizer-lhes, estes usuários que depois aprendem sobre a relação
entre estes sistemas e o projeto GNU ainda geralmente o subestima.
Isto faz com que muitos usuários se identifiquem como uma
comunidade separada de "usuários de Linux", distinta da
comunidade de usuários GNU. Eles usam todos os softwares GNU; de
fato, eles usam quase todo o sistema GNU; mas eles não pensam
neles como usuários GNU, e freqüentemente não pensam que a
filosofia GNU está relacionada a eles.
Isto leva a outros problemas também -- mesmo dificultando
cooperação com a manutenção de programas. Normalmente quando
usuários mudam um programa GNU para fazer ele funcionar melhor
em um sistema específico, eles mandam a mudança para o
mantenedor do programa; então eles trabalham com o mantenedor
explicando a mudança, perguntando por ela, e às vezes
reescrevendo-a para manter a coerência e mantenebilidade do
pacote, para ter o patch instalado.
Mas as pessoas que pensam nelas como "usuários Linux" tendem a
lançar uma versão "Linux-only" do programa GNU, e consideram o
trabalho terminado. Nós queremos cada e todos os programas GNU
que funcionem "out of the box" em sistemas baseados em Linux;
mas se os usuários não ajudarem, este objetivo se torna muito mais
difícil de atingir.
Como deve o projeto GNU lidar com este problema? O que nós
devemos fazer agora para disseminar a idéia de que a liberdade
para os usuários de computador é importante?
Nós devemos continuar a falar sobre a liberdade de compartilhar e
modificar software -- e ensinar outros usuários o valor destas
liberdades. Se nós nos beneficiamos por ter um sistema operacional
livre, faz sentido para nós pensar em preservar estas liberdades por
um longo tempo. Se nós nos beneficiamos por ter uma variedade de
software livres, faz sentido pensar sobre encorajar outras pessoas a
escrever mais software livre, em vez de software proprietário.
Nós não devemos aceitar a idéia de duas comunidades separadas
para GNU e Linux. Ao contrário, devemos disseminar o entendimento
de que "sistemas Linux" são variantes do sistema GNU, e que os
usuários destes sistemas são tanto usuários GNU como usuários
Linux (usuários do kernel do Linux). Usuários que têm conhecimento
disto irão naturalmente dar uma olhada na filosofia GNU que fez
estes sistemas existirem.
Eu escrevi este artigo como um meio de fazer isto. Outra maneira é
usar os termos "sistema GNU baseado em Linux (Linux-based GNU
system)" ou "sistema GNU/Linux (GNU/Linux system)", em vez de
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"sistema Linux", quando você escreve sobre ou menciona este
sistema.
-//-
Copyright (C) 1996, 1997, 1998, 1999, 2000 Free Software
Foundation, Inc., 59 Temple Place - Suite 330, Boston, MA 02111,
USA.
A cópia fiel e a distribuição deste artigo completo é permitida em
qualquer meio, desde que esta nota seja preservada.
Traduzido por: Fernando Lozano .
Atualizado: $Date: 2003/11/21 04:33:59 $ $Author: sinuhe $
.

Crueldade pura

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Série: Mitos Urbanos


E-mail que circula pela internet:

“Serviço de Utilidade Pública”

Muita atenção quando forem comprar leite em caixinha!

Fiquei sabendo por fontes seguras que, por não serem vendidas até determinado prazo, essas caixinhas voltam para a fábrica para que o leite seja repasteurizado! Isso pode ocorrer por até 5 vezes, o que acaba deixando o leite com um sabor diferente, aumentando a possibilidade dele coalhar e reduzindo significativamente sua qualidade, já que o teor nutricional diminui.

Ao voltarem para a venda ao consumidor final, o pequeno número que está marcado na figura acima com o círculo vermelho é alterado. Esse número varia de 1 a 5 e o ideal é comprar até o número 3, acima disso, a qualidade do
leite estará bem ruim.

Esse pequeno número fica localizado no fundo da caixinha, se você for comprar uma caixa fechada, basta verificar apenas uma embalagem, todas as outras terão a mesma numeração.


Por exemplo, se uma embalagem tiver o número 1, significa que é a primeira vez que sai da fábrica e chega ao supermercado para a venda final, já se tiver o número 4, significa que ele já foi repasteuridado 4 vezes e depois retornou para o supermercado para a venda final e assim por diante...

Dêem mais atenção, principalmente, quando a oferta for muito boa, geralmente, o supermercado coloca um valor menor para os produtos que já passaram várias vezes por esse processo, os de número 4 e 5.

Essas informações são de uma pessoa que já trabalhou na indústria alimentícia e conhece todo esse processo, por isso, não deixem de fazer sempre essa observação!

Saúde a todos!


Conclusão após uns 10 segundos pesquisando no google.com:
Mensagem FALSA!
Leia o texto completo aqui.

Pan do RIO


Esta veio por e-mail, nem sei quem foi que mando, mas realmente tem tudo a ver.

Ogame.com.br

Você é um Imperador intergaláctico e tem a possibilidade de aumentar o seu poder e a sua influência através das galáxias usando inúmeras estratégias. O jogo começa em seu planeta principal, ainda inexplorado, onde você deve construir uma infraestrutura económica e militar graças aos recursos que consiga produzir. Pesquisando novas técnicas e evoluindo os seus edifícios e pesquisas, você tem acesso a novas tecnologias e a sistemas de armas superiores e melhorados. Durante o jogo você pode colonizar novos planetas e fazer alianças com outros Imperadores. Negociar com os outros jogadores e lutar contra impérios inimigos fazem com que voce ganhe mais recursos e possa evoluir mais rapidamente.

Em OGame, VOCÊ é o Imperador!

www.ogame.com.br
(Jogue com os melhores, entre no Universo 1)